sábado, 22 de maio de 2010

Visitei o Santo Sudário


Ontem eu estive em Turim para ver o Santo Sudário, junto com um grupo de pessoas de Loreggia, fomos em três ônibus. Partimos as 5 da manhã e retornamos pela uma da manhã de hoje. Fizemos cerca de 800 km.
O Sudário está exporto depois de dez anos e é a primeira vez depois da restauração do tecido. Se prevê, como nas outras vezes, que venham em torno de três milhões de fiéis para a visita, ontem a fila era imensa.
Qual a minha sensação diante do Sudário? Uma coisa impressionante. Mesmo que a Igreja não chame o Sudário de relíquia da Paixão, devemos reconhecer que estamos diante de um tecido miraculoso: uma impressão sem tinta, uma pintura que não transpassa o tecido e que não tem espessura, tantos detalhes que nos reportam à narração dos evangelhos.
Eu não sou um caçador de relíquias e sempre fui muito prudente em relação a elas, mas o Sudário é sem dúvida uma coisa que impressiona. Diante dele eu não busquei a certeza da ciência, isto é importante, mas nao é tudo. Busquei sim atravessar aquele tecido com o olhar da fé e me deixar carregar para dentro do mistério de Cristo.
Celebrei a missa para o grupo na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, onde viveu e está sepultado São João Bosco.
Foi a minha primeira experiência mais vizinha com um grupo de italianos, foi muito interessante: depois que se vence a resistência reverencial que eles têm diante dos sacerdotes, a convivência se faz tranquila e amigável. Para minha surpresa no grupo tinha uma brasileira que não fala português porque voltou para a Itália com oito anos e havia um outro João, um peruano que a mãe batizou com este nome para homenagear a um brasileiro.
Um abraço para todos. Fiquem com Deus.

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